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Exposição 'O Douro da Casa Alvão' no CITICA de Carrazeda de Ansiães
Vai estar patente na sala de Exposições Temporárias do CITICA de Carrazeda de Ansiães, entre os dias 2 de Outubro de 2017 e o dia 2 de Janeiro de 2018, a Exposição de Temporária "O Douro da Casa Alvão", organizada pelo Museu do Douro. A Exposição «O Douro da Casa Alvão» é composta por uma seleção de 25 fotografias da Região Demarcada do Douro e das atividades ligadas à produção da uva e do vinho realizadas durante a campanha fotográfica efetuada por Domingos Alvão em 1933.
Sobre Domingos Alvão, fotografo do Douro:
Domingos Alvão, (Porto, 1869-1946) foi aprendiz na casa Biel. Guardou desse tempo o conhecimento do espaço a fotografar, o olhar panorâmico, o profissionalismo (…)
A partir dos anos trinta muitas das fotografias que são assinadas por si, (rubrica-carimbo da Casa Alvão) são de facto executadas pelo seu sócio Álvaro de Azevedo, associado desde 1924 mas seu empregado, com um pequeno interregno, desde os 11 anos e de tal modo adaptado ao estilo Alvão que dificilmente se distinguem autorias.
As imagens do Douro resultam de uma encomenda feita em 1933 pelo Instituto do Vinho do Porto à Casa Alvão para levantamento exaustivo da região demarcada do Douro e das atividades ligadas à produção da uva e do vinho.
Domingos Alvão esteve presente com menor assiduidade do que o seu sócio que fez levantamentos exclusivos, como os dos marcos pombalinos, mas quase todo o trabalho está impregnado do olhar-Alvão, que ao contrário de Biel, recriava o contexto, introduzia elementos de um contemporâneo modernismo estruturalista, (quase-picados com perspetiva elevada, diagonais, os conjuntos entrosados de garrafas nas caves em Gaia, as sombras mais significativas que algumas das personagens ou motivos), organizando um geometrismo criador de formas inesperadas. O tema, naturalmente, não era propício a permitir uma visão de progresso. Num país em que a ideologia proclamava a vocação rural do povo, a “Nova Visão” tem de ser cautelosa e, decididamente, não desenvolve uma língua franca da paisagem e do homem (…)